Tendo como objetivo continuar a contribuir com a difusão da história e cultura afro-catarinense, brasileira e africana, por meio de um acervo digital sobre a resistência afro-catarinense, promovida por organizações e movimentos negros a partir do século XX. O projeto propõe-se a colaborar na construção da memória social da população negra em Santa Catarina, imprescindível para a consolidação de novas narrativas da composição étnico-racial. Além disso, se propõe a contribuir com o fortalecimento da universidade como espaço intelectual, científico, educativo e político para a modificação do padrão desigual e discriminatório das relações étnico-raciais que ainda reverberam em seu interior. Por fim, ressaltamos que no ano de 2017 o referido projeto recebeu apoio institucional por meio do Edital Secarte n. 006/2016.
Este projeto nasceu em 2015 de uma necessidade sentida por estudantes e professora, de possibilitar a visibilidade da presença negra intelectual e suas produções acadêmicas no âmbito do Centro de Ciências da Educação. No mesmo ano com o respaldo de acadêmicos voluntários foram realizadas uma série de atividades como: sarau poético musical,mesas redonda, mostra intelectuais negras e negros. Em 2016, com o apoio do Probolsas, conseguimos realizar as seguintes atividades: 1) Mostra “Negras Vozes – Intelectuais Negras/os” no Colégio de Aplicação – CA/UFSC; 2) II Sarau Poético-Musical no Hall do Centro de Eventos; 3) Participação no 34o SEURS – Seminário de Extensão Universitária da Região Sul; 4) Curso: Introdução ao Pensamento de Frantz Fanon e 5) Participação na 15a SEPEX – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. Em 2017, a exposição fotográfica NEGRAS VOZES: INTELECTUAIS NEGROS/AS NO CURRÍCULO, fez parte da agenda cultural do III Congresso de Pesquisadores/as Negros/as da Região Sul (COPENE SUL), realizado na Universidade Federal de Santa Catarina em junho e a Mostra que foi intitulada como “Resistências Negras em SC”, que ocorreu de 20 de novembro a 07 de dezembro de 2017, no hall do Centro de Eventos da UFSC. Ainda no mesmo ano, tivemos como resultado, também, O Acervo Digital é composto por fotografias, documentos, revistas e folders disponíveis em PDF para consulta pública.
PALAVRAS-CHAVE: cultura; população negra, memórias.
Tendo como objetivo de visibilizar as narrativas da história e cultura afro-catarinense, brasileira e africana, e com o intuito de potencializar a composição das memórias da população negra do estado de Santa Catarina. Pretende também afirmar a resistência da população negra presente no mundo urbano e rural, onde as religiões de matrizes africanas, os clubes negros, as irmandades, os festejos, as escolas de samba e a diversidade de manifestações culturais de origem africana, sustentam e legitimam as negras e negros no sul do Brasil como sujeitos ativos da história e memória presente. Serão realizadas: mesas redondas, palestra, oficinas, lançamentos de livros nos campi envolvidos. Pretende-se alcançar estudantes, professores/as, pesquisadores/as, ativistas antirracismo e comunidade em geral.
Com o apoio do PROCULTURA 2018 – Apoio às ações de cultura, o projeto, visa realizar um conjunto de atividades inter campi (Trindade, Blumenau e Araranguá). Compreendemos que estas se constituem em atividades educativo-culturais já que integrarão ações como: cine debate, mesas-redondas, cujas temáticas abordarão aspectos do patrimônio cultural afro-brasileiro, como: religiosidades, hip hop, samba, quilombos, lançamento de livros etc.
Palavras-chave: Patrimônio cultural, presença negra, história e cultura-afrocatarinense.

A ação faz parte do ciclo de ações Enegrecer realizado pelo grupo LITERALISE, ALTERITAS, NUVIC, PET Pedagogia, Confraria Literária do Colégio de Aplicação, e com apoio da SeCArte .
O lançamento acontecerá no auditório do CED, no dia 1º de novembro, quarta feira, as 15h e 30 min. São todas e todos muito bem vindas.
Objetivo geral: Compreender onde estão as professoras negras da Educação Básica da Rede Municipal de Florianópolis com recorte na educação infantil, como realizaram os seus processos formativos até a docência e como essas trajetórias se relacionam com os caminhos que percorrem para constituírem as suas identidades profissionais.
OBJETIVOS:
Meu objetivo foi identificar e problematizar quais são as representações de família que são trazidas para o processo de escolarização dos alunos nos livros didáticos, e se houve uma desconstrução ou se ainda tem um fortalecimento da família heterossexual em que é composto por um casal de homem e mulher, sendo desconsideradas outras configurações de família.
As questões que me orientaram nessa pesquisa foram: Como a família vem sendo representada nas imagens dos livros didáticos? Considerando a questão da diversidade sexual houve alguma mudança nessas representações? Suas representações estão em consonância com a realidade da sociedade brasileira?
OBJETIVOS:
Reconhecer como os processos de educar-se, a educação que ocorre através de vivências; Visa apontar espaços de educação não formal através das experiências vivenciadas pelas autoras trabalhadoras e por tantas outras trabalhadoras que não escreveram suas jornadas em livros; Problematizar o gênero textual presente na escrita dos livros Só a gente que vive é que sabe: depoimento de uma doméstica (1982) escrito por Lenira Maria de Carvalho e Ai de vós! Diário de uma doméstica (1983) escrito por Francisca Sousa da Silva; Demarcar histórica e politicamente o contexto de produção das narrativas de forma interseccional entrelaçando raça, gênero e classe, compreendendo-os como conceitos estruturantes da sociedade brasileira.
OBJETIVO GERAL:
Contribuir com a avaliação das políticas de ações afirmativas no ensino superior, por meio do levantamento e análise de informações/dados disponibilizadas pelos organismos internos à UFSC e por gestores que compõem o tripé ensino-pesquisa-extensão, além de estudantes de graduação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
– Realizar uma análise do processo de implementação das políticas de ações afirmativas na UFSC.
– Analisar se e de que forma as políticas de ações afirmativas estão promovendo mudanças curriculares, de pesquisa e de extensão na UFSC.
– Identificar as percepções de gestores(as) e estudantes sobre os alcances das ações afirmativas no que diz respeito ao ensino, à pesquisa e a extensão.
– Socializar os resultados da pesquisa em periódicos e eventos nacionais e internacionais.
– Contribuir com a formação de estudantes da graduação para a pesquisa e possível acesso a um programa de pós-graduação.
– Possibilitar a troca de experiências entre as universidades parceiras que se encontram em momentos distintos do processo de implementação das políticas de ação afirmativa.
OBJETIVO GERAL:
Analisar o impacto das ações afirmativas na vida acadêmica (pós- graduação) de estudantes negros e indígenas egressos das políticas de ações afirmativas na Universidade Federal de Santa Catarina.
OBJETIVO:
Compreender e analisar o impacto das ações afirmativas na vida profissional dos estudantes egressos das ações afirmativas após as suas formaturas. Verificar se, ao terminarem suas graduações, esses formandos estão trabalhando em suas carreiras de formação ou não. Com os ingressos nas universidades após as políticas de ações afirmativas, analisar o impacto dos egressos (negros e indígenas) no mercado de trabalho.